sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Comentarios

Totalmente espontaneo

 Hoje serei breve e farei apaenas alguns comentarios aleátorios.
quando voce tira um tempo pra refletir e analisar algumas coisas, percebe outras formas de enxerga-las.

quando pessoas dizem para aproveitar o presente, algumas delas nao pensam que tem coisas que nao se pode aproveitar, mas existe uma forma de aproveitar o maximo sem sair dos limites, procurando um outro ponto de vista, encontrando uma maneira distinta de aproveitar.

sobre perdoar ser esquecer, é relativo.
em um momento do passado pode ter ocorrido alguma coisas que mexeram e magoaram,
mas eis um algo que nem sempre é analisado: as pessoas mudam. além de um processo de constante mudança, ha pessoas que mudam um pouco mais. ademais os momentos sao diferentes. assim como as pessoas mudam, o que elas sentem tambem muda. 
não é facil arrumar laços perdidos, mas aos poucos esses laços sao encontrados, ajeitados, cada uma a sua maneira. portanto é preciso paciencia e coração aberto, dispoto a novas sensaçoes...

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Medos (I)

 

   Eu estava quieta no meu canto, estava tranquila, de repente aparece um, aparece outro e depois mais um, e quando percebo há um monte deles ao meu redor, sugando minha energia, angustiando o meu coração, enfraquecendo-me aos poucos.
   Cada um me atinge de uma forma distinta, podem ter o mesmo principio, no entanto são diferentes. Eles me rondam e me perseguem, os tais medos.
Medo de errar, Medo da consequencia de uma escolha, medo de se envolver, medo de se apaixonar, medo de arriscar, medo de uma possível frustração, medo de amar, medo de decepcionar, medo de “dar o primeiro passo”, medo de sofrer, medo de perder, medo, medos, medos....
   Cercam-me, alguns entram no meu coração, uma dor angustiante começa. Outros entram na minha cabeça, me fazendo perguntar sem parar, os outros pelo meu corpo me enfraquecem e deixam-me tonta.
   Estou perdendo minhas forças, sussurro pedindo socorro, insisto e minha voz aumenta conforme repito “socorro”. Sentindo-me quase inteiramente sufocada consegui forças pra gritar bem alto pedindo ajuda.
   Nada, ninguém apareceu, nenhum sinal de um ser humano por perto. Pergunto-me : por que agora? Por que se eu estava no meu canto? A tontura aumenta, a angustia se intensifica e o coração doí de uma forma indescritível. Aos poucos me sinto puxada para o chão. Como se estivesse entrando em um buraco que é bem mais fundo do que parece.
   Procuro um espaço para escapar, procuro forças dentro de mim, pergunto-me sobre a esperança. não entendo porque não vêm uma ajuda. Preciso sair disso. Preciso levantar, preciso me acalmar.
   O ápice da dor atingiu meu coração, ah como dói. agora eu percebi! Percebi que a ajuda não vêm pois somente eu posso encontrar uma forma de sair daqui, de enfrentá-los, e fazer com que essas dores, angustia e tontura parem.
   Busco na minha memória uma lembrança de amor, uma lembrança de alegria, uma lembrança de conquista.
   Encontrei agora forças internas que não sabia que existiam em mim. Entendo que não posso me desgastar por inteira ao enfrentar.
   Então comecei, enfrentei minha tontura e dores, mas continuei com minha angustia e a dor intensa do meu coração. Acalmei-me e aos poucos recuperei minha energia depois de encarar esses primeiros medos.
   Depois de um tempo encarei minha angustia, para que ela não atrapalhasse minha felicidade.
Tentei mais de uma vez e foi bem difícil de fazer, mas não desisti. E venci.

   De forma análoga, me acalmei e aos poucos recuperei minha energia.
   Os medos foram diminuindo e conforme isso ocorria, me sentia mais forte e confiante.
   A dor do coração continuava e atingia ápices de vez em quando. Agora era a vez de enfrentá-la. Tentei tantas vezes que as vezes pensava que não agüentaria suportá-la mais e poderia desistir. Não foi o que aconteceu. Após cada derrota, Procurava minhas forças interiores mais preciosas e as usava para me recompor. Aos poucos fiquei ainda mais forte e confiante.
   Até que aprendi a lidar com ela, nunca consegui acabar com ela completamente , mas sua intensidade variava no dia e a dia e muitas vezes era até imperceptível.
   Compreendi que outras pessoas também tem essa dor e lidam com ela de formas diferentes. E que as vezes fora por meio dessa que outras motivações vem. Somei o que aprendi com o que eu compreendi e aceitei.
   Aceitei que ela faz parte da gente, e que ela não é tão ruim sempre, e se eu buscar outro ponto de vista sobre ela, poderei perceber que ela nos motiva (, a sua maneira), a nos tornar ainda mais forte, confiantes quando enfrentamos um novo medo que aparece diante de nós.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Carlos Drummond de Andrade, amor, outro ponto de vista


 
Conselho de um velho apaixonado

"Quando encontrar alguém e esse alguém fizer
seu coração parar de funcionar por alguns segundos,
preste atenção: pode ser a pessoa
mais importante da sua vida.

Se os olhares se cruzarem e, neste momento,
houver o mesmo brilho intenso entre eles,
fique alerta: pode ser a pessoa que você está
esperando desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo
for apaixonante, e os olhos se encherem
d'água neste momento, perceba:
existe algo mágico entre vocês. 

Se o 1º e o último pensamento do seu dia
for essa pessoa, se a vontade de ficar
juntos chegar a apertar o coração, agradeça:
Algo do céu te mandou
um presente divino : O AMOR.

Se um dia tiverem que pedir perdão um

ao outro por algum motivo e, em troca,
receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos
e os gestos valerem mais que mil palavras,
entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.

Se por algum motivo você estiver triste,

se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa
sofrer o seu sofrimento, chorar as suas
lágrimas e enxugá-las com ternura, que
coisa maravilhosa: você poderá contar
com ela em qualquer momento de sua vida.

Se você conseguir, em pensamento, sentir

o cheiro da pessoa como
se ela estivesse ali do seu lado...

Se você achar a pessoa maravilhosamente linda,

mesmo ela estando de pijamas velhos,
chinelos de dedo e cabelos emaranhados...


Se você não consegue trabalhar direito o dia todo,

ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...

Se você não consegue imaginar, de maneira

nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...

Se você tiver a certeza que vai ver a outra

envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção
que vai continuar sendo louco por ela...

Se você preferir fechar os olhos, antes de ver

a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.

Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes

na vida poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.

Às vezes encontram e, por não prestarem atenção
nesses sinais, deixam o amor passar,
sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.

É o livre-arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais.

Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem
cego para a melhor coisa da vida: o AMOR !!!  "


eu queria colocar outro poema dele tambem, mas nao encontrei.




 

Surto espontaneo / comentario espontaneo

Falando outro dia da brincadeira "hora/minutos iguais", agora digo:
Não sei se é coincidencia, mas tem acontecido muito comigo ultimamente.
verdade ou não, eu não sei, mas que se fosse eu realmente gostaria que essa pessoa aparecesse e dissesse: "estava pensando em voce"

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sensações de quem Ama (Amar é...)

"Amar é sentir, querer o bem do outro.

É compreender os defeitos e respeitar a individualidade de cada um

Um simples toque significa sensação de arrepio e prazer

Um sorriso é um conforto

Um abraço um aconchego

Um olhar é um carinho

Uma conversa é compartilhar

Um beijo é uma troca de energia

É você querer ver o outro feliz

É  o outro estar feliz e você estar feliz

É você sentir a presença da pessoa mesmo ela que ela esteja ausente.

É se perceber pensando na pessoa quando nada especifico ao redor lembra

É você querer que ela saiba tudo de você e vice-versa

É sentir “frio na barriga” quando ela chegar

É você querer que um raio solar demore mais de oito minutos para chegar na Terra

E o dia dure mais com vocês juntos

É sentir o coração bater forte

As mãos suarem e as pernas amolecerem  com um simples toque

E as vezes uma fala do outro

É sentir seus olhos brilhando ao conversar com ela

É sentir uma alegria radiante ao reencontrá-la

É quando apenas se olharem significa muito

É quando o silencio diz muito mais que uma conversa

Ou quando a conversa não se encerra e os dois querem falar e falar

E o físico não é o essencial

Quando um gesto de carinho é um gesto de amor

E ao fazer esse simples gesto sente sua respiração acelerar

Seu coração batendo forte e suas mãos suarem

É quando você tem vontade conhecer muito mais a pessoa

É lindo tudo isso e não precisa ser distorcido nem doloroso

Você ama, mas respeita a individualidade do outro

Evita brigas e se acontecer sempre tenta acertar as coisas

É quando a briga não é briga, é uma conversa honesta e sincera

É quando você não quer brigar

Você quer entender e compreender o outro."

12/09/2011

 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Idade (II)

Quantos anos realmente tenho?
Qual idade minha é suficiente para você?
Quantos anos preciso para conhecer?
Qual idade posso me envolver?

Existe alguma idade definida?
Existe alguma idade certa?
Com quantos anos se concretiza?
Precisa ser exatamente?

Idade definida incerteza do dia a dia
Sempre corrida
Idade indefinida busca incompreendida
Expressada e vivida.

Idade (I)


Tenho um ano ao dar os primeiros passos
Tenho três anos ao chorar por não conseguir algo colorido
Tenho seis anos ao ganhar minha primeira bicicleta
Tenho sete anos aos cuidar do meu cachorro

Oito anos ao descobrir que papai Noel não existe
Doze quando começo a questionar as coisas
Catorze quando insisto ao ser contrariada
Dezessete ao escolher uma universidade pra entrar

Dezoito ao entrar na universidade
Vinte e três ao me formar
Vinte e cinco ao conhecer o verdadeiro amor
Trinta ao cuidar do avô doente

Mas também tenho

Um ano ao começar de novo
Três anos por chorar quando não consigo o que quero
Seis ao ganhar um presente que goste
Sete ao olhar alguém com carinho

Oito ao deixar de acreditar em algo que não exista
Doze quando não entendo mais algumas coisas
Catorze quando insisto no erro
Dezessete quando busco o emprego certo

Dezoito ao entrar ao entrar no emprego desejado
Vinte e três ao concluir um projeto
Vinte e cinco ao redescobrir o verdadeiro amor
Trinta ao fugir de algumas coisas

Algumas décadas ao fazer muitas coisas
Mais décadas ao me aposentar
Ainda Mais décadas quando minha neta de vinte anos cuidar de mim
Ainda Mais décadas quando já não sei mais contar quantos anos realmente tenho